Segundo dados divulgados pelo INE – Instituto Nacional de Estatística, as habitações compradas em 2024 por outras entidades que não as famílias totalizaram 21.785, representando 13,9% do total destas transacções, contra 14,5% um ano antes.
De acordo com o INE, no ano passado, os “restantes sectores institucionais” compraram 21.785 alojamentos, enquanto as “famílias” foram responsáveis por 134.540 transações.
Face a 2023, registou-se um crescimento de 10,3% no número de transacções no caso das aquisições pelos “restantes sectores institucionais” e um aumento de 15,2% das compras de habitação realizadas pelas “famílias”.
Como resultado, o peso relativo das compras de alojamentos pelos “restantes sectores institucionais” baixou 0,6 pontos percentuais, para 13,9%.
Já em valor, as vendas realizadas a “famílias” aumentaram 22,3%, para um total de 28.700 milhões de euros, sendo que nos “restantes sectores institucionais” o montante de 5.100 milhões de euros correspondeu a um crescimento de 13,1% face a 2023.
Em 2024, tendo por referência as taxas de variação homólogas, o Índice de Preços da habitação (IPHab) apresentou um crescimento dos preços superior ao do índice relativo às aquisições de habitação pelos “restantes sectores institucionais”.
“No caso do IPHab, o ano de 2024 caracterizou-se por um aumento do ritmo de crescimento dos preços ao longo dos vários trimestres, tendo-se registado taxas de variação entre 7,0%, no primeiro trimestre, e 11,6%, no quarto trimestre”, refere o INE.
Já os preços das habitações adquiridas pelos “restantes sectores institucionais” tiveram um aumento homólogo de 5,1% no primeiro trimestre, desacelerando para 2,7% no segundo trimestre. Na segunda metade do ano o crescimento dos preços foi mais intenso, fixando-se em 4,1% e 5,2%, respectivamente, no terceiro e quarto trimestres.